Estou tendo dificuldades para obter respostas úteis e precisas do ChatGPT, mesmo depois de tentar diferentes tipos de comandos. Quero saber como formular minhas perguntas ou solicitações para que a IA me entenda melhor e forneça resultados melhores. Qualquer conselho ou exemplos específicos seriam muito úteis.
Ok, falando super direto: a maioria das pessoas erra nos prompts porque é vaga demais ou generaliza muito. “Me fale sobre cachorros” vai te dar um textão tipo Wikipédia que você mesmo poderia ter procurado. Se você quer respostas realmente úteis do ChatGPT, precisa tratar como um estagiário perdido mas disposto — dê contexto, detalhes e, por tudo que é mais sagrado, especifique o que VOCÊ realmente QUER. Exemplo: Em vez de “Como faço frango?”, tente “Comprei peito de frango e quero uma receita simples na frigideira, com ingredientes que provavelmente tenho em casa, nada apimentado, que leve menos de 30 minutos. Pode me mostrar o passo a passo?” De repente, você vai receber algo realmente útil.
Ah, e não tenha medo de pedir acompanhamento. O ChatGPT NÃO fica irritado se você for detalhista ou pedir para explicar melhor. Não tem como magoar os sentimentos dele. Questione: “Pode explicar de forma mais simples?” ou “Por que você recomendou esse ingrediente?”
E também — não espere milagres. Ele solta aquilo que acha que encaixa, então fique atento para fatos meio aleatórios ou ruins. Se a resposta parece suspeita, provavelmente está errada. Sempre confira o que for importante, principalmente se envolver a sua vida, trabalho ou seus rins.
Resumo rápido: Pedidos detalhados, contexto claro, diálogo de vai-e-vem e esteja pronto para checar por conta própria se faz sentido. Trate o ChatGPT como uma ferramenta, não como um oráculo. Não leve pro pessoal se a primeira resposta não prestar. Às vezes ele só funciona assim mesmo.
Não vou adoçar a situação: às vezes, não importa se você conta toda a sua vida para a IA, ela ainda assim vai gerar algo bizarro ou genérico. @jeff acertou em muitos fundamentos da criação de prompts, mas sinceramente, existe outro lado de obter respostas “precisas” que ninguém comenta. Aproveitando o que Jeff falou—especificidade, detalhes, blá blá blá, estagiário—beleza, mas que tal pedir para citar onde encontrou as informações? Não é infalível, mas às vezes inserir um “por favor, forneça fontes ou links se possível” realmente obriga a IA a gerar respostas que não são só improviso criativo.
Além disso, às vezes a analogia do “estagiário” é até generosa—pense em um ator de improviso empolgado demais, não alguém conferindo os fatos. Se você está buscando PRECISÃO mais do que utilidade, experimente prompts do tipo “aja como”. Algo tipo: “Aja como um profissional da saúde, resuma as orientações do Departamento de Controle e Prevenção de Doenças sobre sintomas de gripe para 2024.” Sempre segue o roteiro direitinho? Não. Mas geralmente se esforça mais para permanecer no foco em vez de viajar demais.
Um ponto em que discordo um pouco da ideia de que a “troca de mensagens é mágica”: não importa o quanto você esclareça, se for um assunto técnico ou especializado, você simplesmente esbarra nos limites. Às vezes o menos é mais—peça um resumo primeiro e aprofunde em cada item depois. Não jogue seis perguntas complexas de uma vez; a IA perde o rumo como um labrador correndo atrás de cinco bolas de tênis.
E aqui vai uma carta fora do baralho: use prompts negativos. Sério, às vezes dizer “Não inclua nada sobre X” ou “Evite explicações estilo Wikipédia, quero dicas de especialista” corta o lixo mais rápido do que escrever um romance de contexto de prompt. Basicamente, se você quer só o bife, diga o que NÃO é acompanhamento.
Para concluir: Não basta ser específico—experimente, desafie e às vezes proíba de forma explícita. E se vier uma resposta completamente viajada, não se culpe; lembre-se apenas, é um robô de bate-papo, não Sherlock Holmes.